Hoje, 19 de outubro, é o dia
mundial de prevenção à exploração de crianças e adolescente. Dia para tomar
conhecimento de um crime que pode acontecer em família e que não distingue
sexo, raça, nível social ou crença. Crime que deve ser denunciado e
punido, que deixa marcas para sempre na vida das vítimas que sofrem este
crime hediondo, mesmo depois de adultos.
Hoje, adote o Laço Verde que simboliza
a saúde e esperança. Esperança que desejamos para que todas as crianças tenham e mais, para que todos vejam que
não aceitamos este crime e que estamos alertas.
Momento de romper o silencio, para que sejam incentivados a denunciar. Mostrar para as vitimas que reconhecemos a sua dor e que, como sociedade, não aceitamos o abuso infantil e de adolescentes como parte de nossa cultura.
Hoje é um dia para lembrar que o abuso sexual
infantil e de adolescente não é normal e suas vitimas precisam serem escutadas e de amplo e fundamental apoio familiar e profissional.
Para a AFEET Brasil "Exploração sexual de crianças e adolescentes não é turismo. É CRIME"
A AFEET Brasil
- Associação Federativa de Executivas de Empresas Turísticas,
abraçou esta causa com a campanha “Exploração sexual de crianças e
adolescentes não é turismo”
A proposta da campanha é
mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade e especialmente o
trade turístico, a participar da luta em defesa dos direitos de crianças e
adolescentes, em especial nos estabelecimentos comerciais que recebem turistas.
Segundo o relatório, o Disque
100 registrou em 2019 um total de 86.837 denúncias de violações de
direitos humanos contra crianças e adolescentes, 14% a mais do que no ano
de 2018. Essa elevação no número de registros se encontra próximo ao aumento
global de denúncias, decorrente da melhoria da qualidade do serviço.
A
indústria do turismo é um setor extremamente vulnerável à exploração sexual
contra crianças e adolescentes. Para combatê-la, é necessário envolver não só
os meios de hospedagem, mas também de agências de viagens e transporte, bem como
os setores correlatos às viagens de negócios e lazer como exposições, feiras,
bares, casas noturnas, restaurantes e eventos culturais e esportivos, alertando
constantemente funcionários e cadeias de fornecedores sobre o problema. Um
taxista, por exemplo, que presta serviço regular a um local, deve ser
conscientizado sobre a proteção de crianças e adolescentes contra exploração
sexual. O mesmo ocorre com funcionários, que precisam ser orientados para que
possam identificar e tomar as providências adequadas quando perceberem qualquer
situação suspeita.
No Brasil, existe um código de conduta lançado no final de
2018 pelo Ministério do Turismo com a finalidade de orientar empresas e
prestadores de serviços que atuem direta ou indiretamente no setor de turismo a
enfrentar a exploração de crianças e adolescentes. Ele estabelece 12
compromissos que precisam ser cumpridos pela empresa ou profissional — mas
poucos são colocado em prática.
A AFEET Brasil está empenhada em combater
esta triste realidade que infelizmente nosso país compartilha, com o
envolvimento, cumplicidade e omissão de muitos.
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