quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Hoje (19) é o Dia Mundial de Prevenção a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes


Hoje, 19 de outubro, é o dia mundial de prevenção à exploração de crianças e adolescente. Dia para tomar conhecimento de um crime que pode acontecer em família e que não distingue sexo, raça, nível social ou crença. Crime que deve ser denunciado e punido, que deixa marcas para sempre na vida das vítimas que sofrem este crime hediondo, mesmo depois de adultos.

Hoje, adote o Laço Verde  que simboliza a saúde e esperança. Esperança que desejamos para que todas  as crianças tenham e mais,  para que todos vejam que não aceitamos este crime e que estamos alertas. 

Momento de romper o silencio, para que sejam incentivados a denunciar. Mostrar para as vitimas que reconhecemos a sua dor  e que, como sociedade,  não aceitamos o abuso infantil e  de  adolescentes como parte de nossa cultura.  

Hoje é um dia para lembrar que o abuso sexual infantil e de  adolescente não é normal e suas vitimas precisam serem escutadas e de amplo e fundamental   apoio familiar e profissional.

 Para a  AFEET Brasil "Exploração sexual de crianças e adolescentes não é turismo. É CRIME"

 A  AFEET Brasil - Associação Federativa de Executivas de  Empresas   Turísticas, abraçou esta causa com a campanha “Exploração sexual de crianças e adolescentes não é turismo”

A proposta da campanha é mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade e especialmente o trade turístico, a participar da luta em defesa dos direitos de crianças e adolescentes, em especial nos estabelecimentos comerciais que recebem turistas.

Segundo o relatório, o Disque 100 registrou em 2019 um total de 86.837 denúncias de violações de direitos humanos contra crianças e adolescentes, 14% a mais do que no ano de 2018. Essa elevação no número de registros se encontra próximo ao aumento global de denúncias, decorrente da melhoria da qualidade do serviço. 

A indústria do turismo é um setor extremamente vulnerável à exploração sexual contra crianças e adolescentes. Para combatê-la, é necessário envolver não só os meios de hospedagem, mas também de agências de viagens e transporte, bem como os setores correlatos às viagens de negócios e lazer como exposições, feiras, bares, casas noturnas, restaurantes e eventos culturais e esportivos, alertando constantemente funcionários e cadeias de fornecedores sobre o problema. Um taxista, por exemplo, que presta serviço regular a um local, deve ser conscientizado sobre a proteção de crianças e adolescentes contra exploração sexual. O mesmo ocorre com funcionários, que precisam ser orientados para que possam identificar e tomar as providências adequadas quando perceberem qualquer situação suspeita. 

No Brasil, existe um código de conduta lançado no final de 2018 pelo Ministério do Turismo com a finalidade de orientar empresas e prestadores de serviços que atuem direta ou indiretamente no setor de turismo a enfrentar a exploração de crianças e adolescentes. Ele estabelece 12 compromissos que precisam ser cumpridos pela empresa ou profissional — mas poucos  são colocado em prática.

A  AFEET Brasil está empenhada em combater esta triste realidade que infelizmente nosso país compartilha, com o envolvimento, cumplicidade e omissão de muitos. 

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