A novela começou no dia 8 de
janeiro quando a Azul decidiu adotar a
tarifa-teto de R$ 999 para os voos realizados entre 12 de junho e 13 de julho,
durante a Copa do Mundo. A tarifa, segundo a empresa, vale para todos os seus
vôos, independente de destino (não apenas as cidades-sede), durante o
período da Copa.
A novela prosseguiu no dia
14 com o anuncio da Avianca que adotará durante 6 meses a tarifa-teto de R$ 999
para viagens domésticas. A regra começa no dia 1º de fevereiro a 31 de julho
para todos os destinos operados pela empresa. A empresa anunciou também que
solicitou 430 voos extras para o período da Copa.
No dia 14 a TAM anunciou que
solicitou para a ANAC autorização para operar 1050 voos extras durante junho e
julho, sendo 200 internacionais e 850 nacionais. A empresa não indicou nenhuma
intenção de adotar teto para preço de passagens.
A
posição da ANAC
No dia 16 a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)
divulgou, a ampliação da malha aérea brasileira para o período da Copa do Mundo
de 2014.
Ao todo foram 160 mil
pedidos para operar novos voos por parte das empresas aéreas nos 25 principais aeroportos do país. Após analise, 1973 novas rotas estariam
autorizadas a serem comercializadas (o tempo verbal é da ANAC) no período da
Copa.
O preço das passagens aéreas
serão monitoradas a cada 15 dias.
Rotas mais pedidas
|
||||
|
Origem
|
Destino
|
Número de voos
|
Assentos ofertados
|
1º
|
Galeão (RJ)
|
Ezeiza (Argentina)
|
262
|
59.576
|
2º
|
Brasília
|
Guarulhos (SP)
|
288
|
45.558
|
3º
|
Fortaleza
|
Guarulhos (SP)
|
205
|
35.214
|
4º
|
Santos Dumount (RJ)
|
Viracopos (SP)
|
284
|
33.512
|
5º
|
Galeão (RJ)
|
Aeroparque (Argentina)
|
242
|
30.100
|
Fonte: Portal
Brasil; TV NBR; Anac
Hoje (22) foi a vez da GOL
se manifestar dizendo que irá manter sua política de liberdade tarifária para a
Copa do Mundo, até porque segundo a empresa 90% da sua oferta atual tem tarifas
de até R$ 499,00.
O preço
das passagens aéreas
Segundo o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) os preços das passagens
aéreas subiram mais do que a inflação pelo terceiro ano seguido. Enquanto a inflação oficial medida pelo Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2013 em 5,91%, as tarifas
saltaram 7,42% no acumulado do ano.
Em dezembro, a
variação foi de 20,13% Com o aumento da demanda, em ano de Copa, a tendência é que os preços continuem em alta.
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