quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Copa do Mundo – a novela das passagens aéreas

A novela começou no dia 8 de janeiro quando a Azul decidiu adotar a tarifa-teto de R$ 999 para os voos realizados entre 12 de junho e 13 de julho, durante a Copa do Mundo. A tarifa, segundo a empresa, vale para todos os seus vôos, independente de destino (não apenas as cidades-sede), durante o período da Copa.
A novela prosseguiu no dia 14 com o anuncio da Avianca que adotará durante 6 meses a tarifa-teto de R$ 999 para viagens domésticas. A regra começa no dia 1º de fevereiro a 31 de julho para todos os destinos operados pela empresa. A empresa anunciou também que solicitou 430 voos extras para o período da Copa. 
No dia 14 a  TAM anunciou que solicitou para a ANAC autorização para operar 1050 voos extras durante junho e julho, sendo 200 internacionais e 850 nacionais. A empresa não indicou nenhuma intenção de adotar teto para preço de passagens.
A posição da ANAC
No dia 16 a  Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou, a ampliação da malha aérea brasileira para o período da Copa do Mundo de 2014.
Ao todo foram 160 mil pedidos  para operar  novos voos por parte das empresas aéreas  nos 25 principais aeroportos do país.  Após analise, 1973 novas rotas estariam autorizadas a serem comercializadas (o tempo verbal é da ANAC) no período da Copa.
O preço das passagens aéreas serão  monitoradas a cada 15 dias.  
Rotas mais pedidas

Origem
Destino
Número de voos
Assentos ofertados
Galeão (RJ)
Ezeiza (Argentina)
262
59.576
Brasília
Guarulhos (SP)
288
45.558
Fortaleza
Guarulhos (SP)
205
35.214
Santos Dumount (RJ)
Viracopos (SP)
284
33.512
Galeão (RJ)
Aeroparque (Argentina)
242
30.100
Hoje (22) foi a vez da GOL se manifestar dizendo que irá manter sua política de liberdade tarifária para a Copa do Mundo, até porque segundo a empresa 90% da sua oferta atual tem tarifas de até R$ 499,00.  
O preço das passagens aéreas  
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) os preços das passagens aéreas subiram mais do que a inflação pelo terceiro ano seguido.  Enquanto a inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2013 em 5,91%, as tarifas saltaram 7,42% no acumulado do ano.
Em dezembro, a variação foi de 20,13% Com o aumento da demanda, em ano de Copa,  a tendência é que os preços continuem em alta.

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