segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Basquete abre portas para jovens brasileiros em universidades dos Estados Unidos

Muitos jovens sonham em viver nos Estados Unidos e conquistar uma carreira de sucesso durante sua estada. Um dos meios para alcançar este objetivo é através do esporte. Foi isso que Caio Teixeira fez, promovendo seu próprio desenvolvimento ao se candidatar para uma vaga na universidade, pleiteando uma bolsa de estudos para jogar basquete e futebol. Atualmente, após se graduar em Administração e jogar pela Johnson University de Orlando, Caio produz conteúdo para internet com base em suas experiências no país.

Para os jovens, essa é uma boa forma de apresentar quais são as possibilidades de crescimento e desenvolvimento em outro país, visto que existe uma infinidade de oportunidades nos Estados Unidos quando o assunto é esporte. Desde os 13 anos, Caio jogou no Brasil pelos times de Niterói e do Botafogo e quando surgiu a chance de ir para os Estados Unidos, precisou participar de diversas peneiras para conseguir se alocar em um time do ensino médio.

Segundo o atleta, foi fundamental o treinamento de alto nível ainda no Brasil para conquistar a vaga na high school, uma vez que os estudantes do colégio já estavam desenvolvendo suas habilidades para convencer o técnico e esperando conquistar essa oportunidade. Ele relata que os anos jogando campeonatos sub-15 e sub-19 fizeram toda a diferença nesse processo.

Curso nas universidades pode chegar a U$50 mil

No entanto, a conquista da bolsa esportiva em uma universidade costuma ser o momento mais difícil para esses estudantes, considerando o valor necessário para estudar, que pode chegar a mais de 50 mil dólares anualmente, sem contar os custos de residência, transporte, alimentação e lazer. Por esso, muitos buscam a oportunidade de bolsa de estudos, seja ela por mérito acadêmico ou esportivo. 

Ao terminar o último ano escolar, apesar de fazer parte do time titular de basquete, Caio não recebeu nenhuma proposta de universidades, o que o levou a fazer um showcase para mais de 40 técnicos de basquete, vindos de todos os cantos do país. Com isso, conseguiu duas propostas vindas de Massachusetts e Vermont, onde a oferta era mais vantajosa e com uma estrutura colossal.

Ainda assim, Caio passou por algumas adversidades, como o frio e a falta de oportunidades no time da faculdade, sendo que durante o primeiro ano ele jogou apenas 15 minutos inteiros devido à falta de reconhecimento por parte dos técnicos e colegas de equipe, diferentemente dos times que fez parte em Orlando, que eram mais abertos a estrangeiros.

Por essa razão, após o período de um ano, ele solicitou a transferência para Orlando e terminou a graduação em Administração e Negócios no Estado da Flórida, embora não tenha conseguido continuar com o basquete devido a algumas barreiras de idioma e com as matérias de cálculo.

Falar inglês de conversação não basta

É importante ressaltar que falar inglês de conversação não basta quando se trata de formação universitária, quando é necessário entender termos técnicos de disciplinas que podem ser extremamente difíceis, como cálculo, bem como para os que desejam cursar matérias biológicas, como medicina e química.

E mesmo fora do time de basquete, Caio não deixou de praticar o esporte e continuou recebendo apoio de patrocinadores e da NBA Brasil para compartilhar a experiência que estava vivendo nos Estados Unidos com os vídeos no YouTube, que além do dia a dia real no país mostram também diversos materiais sobre o esporte. Atualmente, além de produzir conteúdo para internet, Caio também quer continuar no meio do esporte, seja jogando ou comentando os jogos de forma profissional.

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Fonte: Toledo e Advogados Associados, especializado em Direito Internacional

fotos: divulgação 

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