“Verba foi disponibilizada pelo MTur para
empreendedores que atuam em Turismo”
A oferta de crédito por meio
do Fundo Geral do Turismo (Fungetur) segue disponível em todo o país para
apoiar empreendedores do setor impactados pela pandemia de Covid-19 e preservar
empregos no Turismo. A Caixa Econômica Federal, uma das instituições financeiras
credenciadas pelo Ministério do Turismo a operar recursos do fundo, liberou os
primeiros R$ 224,3 milhões neste ano para micro, pequenas e médias empresas. Ao
todo, o Ministério do Turismo repassou R$ 1,2 bilhão para a instituição
financeira e os recursos seguem disponíveis para alcançar mais empreendedores.
Com recursos da linha de
financiamento do Ministério do Turismo, a Caixa Econômica Federal formalizou
504 contratos até o mês de maio, beneficiando empresas dos mais de 50 segmentos
que compõem a cadeia produtiva do Turismo, como pousadas e lanchonetes, sendo a
maior parte destinada aos empreendimentos de menor porte. Os estados de São
Paulo (125), Minas Gerais (79) e Rio de Janeiro (68) registraram as maiores
quantidades de contratos assinados. O acesso aos recursos do Fungetur via Caixa
também foi oportunizado a empreendedores das regiões Norte e Nordeste, que
contabilizaram 55 contratos assinados somando mais de R$ 26 milhões.
Esses recursos permitiram
desde a capitalização de empresas com suporte ao funcionamento até obras de
infraestrutura turística para possibilitar a retomada das atividades turísticas
no país.
No final de março deste ano, a Caixa Econômica Federal eliminou a exigência de faturamento mínimo de R$ 4,8 milhões para quem desejava recorrer a linha de crédito, o que impulsionou o escoamento de recursos, alcançando empreendimentos turísticos de todos os portes.
Segundo a instituição
financeira, outras 219 operações, no valor de R$ 154,64 milhões, estavam em
análise na instituição ao final de maio, o que totalizaria mais de R$ 378,9
milhões já contratados ou em processo de análise.
FUNGETUR
O Fundo Geral do Turismo é uma
linha de financiamento operada com recursos do Ministério do Turismo e que,
diante do cenário de crise provocado pela pandemia de Covid-19, conta com taxas
(de até 5% ao ano, acrescida da Selic) e prazos (de até 240 meses)
diferenciados para auxiliar empreendimentos turísticos de todo o país.
Desde o ano passado, os
recursos do FUNGETUR permitiram o acesso a crédito por 3.119 empresas
localizadas em 657 municípios de 21 unidades da federação, alcançando 3.183
operações (contratos assinados). O número de operações contratadas é 6.973%
maior em relação a 2018 (45) e 1.353% superior na comparação com 2019 (219).
Estes recursos podem ser usados tanto para capital de giro – dinheiro necessário para bancar o funcionamento de uma empresa – quanto para aquisição de bens, como máquinas e equipamentos. Podem ser usados, ainda, para a realização de obras de construção, modernização e ampliação para a retomada das atividades, além de reformas em geral em empreendimentos paralisados pela pandemia.
Para acessar estes recursos,
os empreendedores que atuam no setor de turismo precisam ter registro no
Cadastur (cadastro nacional de pessoas físicas e jurídicas do setor) e procurar
uma das instituições financeiras credenciadas a operar o Fungetur. As
instituições financeiras, por sua vez, farão a análise dos pedidos e aprovação
da liberação dos recursos. Para saber mais acesse AQUI.
Na última semana, o Ministério do Turismo autorizou a suspensão do pagamento das parcelas de financiamento de recursos acessados pelo Fungetur. Com isso, as instituições financeiras podem suspender em até oito meses o pagamento das prestações. Além disso, a Pasta também ampliou pelo mesmo período as carências para início da quitação da amortização dos valores contratados. A medida concede um fôlego aos empreendedores que atuam no turismo, um dos setores mais impactados pela pandemia de Covid-19.
Para obter esses benefícios, o
empreendedor deve procurar a instituição financeira por meio da qual acessou os
recursos do Fundo Geral do Turismo e solicitar a renegociação até o dia 31 de
dezembro deste ano. O Ministério do Turismo tem acionado as instituições
financeiras para ajustar os contratos, possibilitando que as negociações
aconteçam.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Ministério
do Turismo
fotos: divulgação
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