sexta-feira, 18 de outubro de 2013

II Simpósio Internacional de Escultores

“Tanto o artista quanto o apreciador utilizam sua visão, sentimentos e experiências de vida para criar e interpretar”

De 18 a 20 de outubro cerca de 50 toneladas de blocos de rochas basálticas, uma das pedras mais duras da natureza, abundantes na Serra Gaúcha, foram transformadas por dez  renomados escultores em obras de arte.
O II Simpósio Internacional de Escultores que acontece em Bento Gonçalves/RS tem seu ponto alto neste final de semana quando um juri seletíssimo irá premiar a obra vencedora.
Os  participantes do evento Park Chan-Kab (Coreia do Sul); Eric Verhelst (Bélgica); Constantina Iconomopulos (Argentina); Julio Londoño (Colômbia); Aquiles Jiménez (Costa Rica); Jean-Claude Lambert (França); Alceo Luiz De Costa (Brasil); Tanya Preminger (Israel/Rússia); Djordje Cpajak (Sérvia); e Renato Brunello (Itália), contam com uma sólida e reconhecida  carreira internacional.

Durante 17 dias os escultores e seus blocos de pedras e ferramentas foram  acompanhados pela comunidade,  observando curiosa    a evolução de cada obra.

O II Simpósio Internacional de Escultores, uma iniciativa do Instituto Tarcísio Michelon, foi viabilizado através da Lei de Incentivo à Cultura da Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul (Sedac).

Para Tarcísio Michelon o evento  “é um resgate da natureza, pois estas pedras seriam implodidas, transformadas em cascalhos, sem nenhum valor artístico e cultural”.

Para o escultor  italiano, mas que reside no Brasil há 30 anos, Renato Brunello, “o Simpósio realizado assim, em espaço aberto, tira o artista do isolamento da criação”.
fotos divulgação
A pedra revelando a alma do artista

Cabe ao juri composto pelo  superintendente executivo do Instituto Moreira Salles, Antonio de Franceschi, o fundador e diretor-geral do Projeto Portinari, João Cândido Portinari, o gestor executivo Pró-Cultura – RS, Rafael Cramer Balle e  jornalista Túlio Milman, apresentador na RBS TV e TV COM e comentarista na rádio Gaúcha, a escolha da obra vencedora que receberá um prêmio  de R$ 10 mil cruzeiros.Os demais  artistas recebem R$ 5 mil  por sua participação no  Simpósio.
Além da premiação em dinheiro, outra obra será escolhida pelo público visitante das escolas, e receberá uma escultura do curador do evento, também reconhecido escultor, João Bez Batti.

As  obras permanecerão no município enriquecendo o patrimônio artístico e cultural, que somadas às dez obras produzidas na edição do ano passado já serão 20 esculturas ao ar livre.

A visitação na Rua Dr. Rolando Gudde (próximo à Casa das Artes), no bairro Planalto, é gratuita, aberta ao público diariamente das 9h às 12h e das 14h às 17h.

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