Para os consumidores, que utilizam normalmente a cotação turismo para
pagar viagens internacionais, câmbio e faturas de cartão de crédito, o aumento
do dólar está dando muita preocupação. Quem pagou pacote turístico de US$ 5.000
no começo de setembro, por exemplo, gastou R$ 11,9 mil, com o dólar a R$ 2,38. Se
comprou esta semana vai desembolsar R$
14,9 mil, ou seja, R$ 3.000 a mais pelo mesma viagem.
Para quem já tem viagem marcada e ainda não comprou dólar, a orientação
é pesquisar antes de comprar, pois a cotação varia conforme a casa de câmbio.
Em muitas, inclusive, a moeda norte-americana já passou dos R$ 3, chegando a
ser vendida por até R$ 3,20.
Para aqueles que fizeram o passeio neste início de ano, e gastaram no cartão
de crédito US$ 3.000, por exemplo, se tivessem pago à vista teriam desembolsado
R$ 8.550. Agora, o montante convertido passou a R$ 8.940, ou seja, R$ 390 a mais
– sem contar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), de 6,38%. Os valores
flutuam de acordo com a oscilação da moeda.
Segundo especialista a escalada do dólar está associada à onda de saída
de moeda no País. Investidores tentam se proteger do risco da instabilidade
econômica e tiram dinheiro do Brasil. A escassez estimula a valorização. Mas,
segundo o boletim Focus, do BC (Banco Central), o dólar comercial terá média de
R$ 2,82 neste ano e encerrará 2015 em R$ 2,90. O documento aponta expectativas
do mercado financeiro. Não há previsões para o dólar turismo.
A valorização do dólar não interfere na cotação do euro em um primeiro
momento. O real flutua sobre as condições do dólar e do euro separadamente. Uma
intensa demanda pela moeda poderá desencadear a elevação do euro.
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