quinta-feira, 28 de abril de 2016

Turismo a 100 dias da Olimpíada

Preparativos, desafios e perspectivas dos megaeventos são o tema de entrevista com o ministro do Turismo
A 100 dias da Olimpíada, o recém-empossado ministro do Turismo, Alessandro Teixeira falou com a Agência de Notícias do Turismo. A entrevista abordou temas polêmicos como o eventual impacto da crise política e do surto de Zika Vírus às vésperas da Olimpíada e Paraolimpíada. O ministro aponta o turismo como uma alternativa para o Brasil retomar o desenvolvimento da economia. 
ANT: O Brasil está preparado para receber a Olimpíada e Paraolimpíada?
AT: Os governos federal, estadual e municipal do Rio de Janeiro têm se esforçado para organizar um evento memorável. Posso afirmar tranquilamente que o Brasil realizará um dos melhores jogos olímpicos de todos os tempos pela experiência acumulada em diversos eventos com públicos distintos. Estou falando da Rio+20, Jornada Mundial da Juventude, primeiro contato com o grande público do Papa Francisco, Copa do Mundo e a Fórmula 1, sendo as últimas duas edições das provas de automobilismo consideradas as mais bem organizadas de todo o campeonato numa eleição entre pilotos e equipes, um público altamente exigente.    
ANT: A instabilidade política do país e troca em importantes pastas ministeriais como o próprio Ministério do Turismo não prejudica a realização dos jogos?
AT: Os principais emissores do mundo já passaram por momentos de acomodação política e sabem que esse é um processo natural nas democracias. Realizamos a Copa das Confederações em meio a diversos protestos de grandes proporções e não registramos nenhuma ocorrência de destaque, nenhum incidente que maculasse a imagem do país. Pelo contrário, reforçamos a nossa reputação de país acolhedor, com uma cultura diversa e natureza extraordinária, reconhecida pelo Fórum Econômico Mundial como a número 1 do mundo. Em uma pesquisa feita na ocasião, 9 em cada 10 turistas aprovaram a experiência no Brasil.
Quanto à troca no comando do Ministério do Turismo, tenho certeza de que se houver algum impacto na realização de jogos, ele será positivo. Devemos lembrar que às vésperas da Copa do Mundo, a pasta ministerial passou das mãos dos ex-ministros Gastão Vieira para Vinicius Lages. O fato só comprova que o MTur tem um corpo técnico competente e uma agenda sólida, como pude comprovar nos primeiros contatos com os colaboradores. Chego para agregar. 
ANT: Como o senhor pretende ajudar contribuir para as preparações dos Jogos Olímpicos e o turismo? 
AT: Vim da área econômica. Nas presidências da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) e da Associação Mundial das Agências de Promoção de Investimentos tive um contato muito próximo com o setor produtivo. Nas secretarias-executivas do Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comércio (MDIC) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) também tive uma interlocução estreita com empresários de diversos setores. Acredito que o turismo tem muito a ganhar com a profissionalização da relação entre o mercado e o governo com foco na construção de um ambiente de negócios favorável para o investimento, se construirmos junto uma agenda de desenvolvimento econômico por meio do setor de viagens. Esse é o desafio e os Jogos Olímpicos nos darão um impulso especial para alcança-lo. 
ANT: Os surtos de Zika Vírus e, mais recentemente, H1N1, não afetam a Olimpíada e Paraolimpíada?
AT: O Ministério do Turismo, em conformidade com as orientações do Ministério da Saúde e das declarações e da Organização Mundial da Saúde (OMS), reitera que não há restrição de viagens para regiões com transmissão do vírus Zika. O Governo Federal, em parceria com estados e municípios, adotou diversas medidas que visam proteger não só os brasileiros, mas também os estrangeiros que vierem ao país para os jogos olímpicos. Cabe ressaltar que o período em que serão realizados os Jogos Olímpicos e Paralímpicos é considerado não endêmico para transmissão de doenças causadas pelo Aedes aegypti, como zika, dengue e chikungunya. Em 2015, agosto foi o mês com menor incidência de casos de dengue no país.
Para esclarecimento aos turistas, o Ministério do Turismo disponibiliza em sua página na internet informações sobre saúde do viajante. O conteúdo, disponível nos idiomas português, inglês, espanhol e francês é produzido e atualizado constantemente pelo Ministério da Saúde. As redes sociais da pasta também estão engajadas para levar mais informações sobre o assunto para os usuários, com produção de conteúdo próprio sobre o tema e compartilhamento de publicações do Ministério da Saúde. 
Para o combate ao H1N1, o governo federal está realizando uma grande campanha de vacinação gratuita. Serão imunizadas crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, idosos, profissionais da saúde, povos indígenas e pessoas portadoras de doenças crônicas ou outras doenças que comprometam a imunidade.
ANT: O que o Brasil tem feito para promover o megaevento, atrair mais turistas internacionais, estimular o turismo doméstico e otimizar o ganho do país com os jogos nesse contexto de recessão econômica que o país vive?
AT: Os megaeventos têm sido o principal mote da participação do Brasil nas maiores feiras de turismo do mundo e outros eventos internacionais desde 2015. O então Ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, participou de uma intensa agenda internacional com ações de relações públicas sempre com o objetivo de convidar agentes e operadores de viagem, autoridades e o público final para participar da Olimpíada e Paralimpíada 2016. O tema foi tratado em missões oficiais para os EUA, Croácia, Itália, Polônia e Rússia, Londres, Espanha, Portugal e França.  
Além disso, temos investido no relacionamento com a imprensa internacional para convidar o mundo a participar da Olimpíada e Paralimpíada 2016, por meio da mídia espontânea. Nesse sentido foram publicados artigos do ministro Henrique Eduardo Alves no Huffington Post nos EUA, El Pais – versão mundial e espanhola, e o Público, em Portugal. A Embratur também tem realizado press trips em parceria com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República, ações promocionais junto com o Ministério das Relações Exteriores nas embaixadas de países estratégicos e trabalha nas redes sociais para atrair o público final para o maior evento do mundo. A lógica que impera é fazer mais com menos, por isso o uso das redes sociais e da mídia espontânea. 
A próxima etapa inclui a divulgação de campanhas de marketing nos países beneficiados com a isenção de vistos de 1º de junho a 18 de setembro: Canadá, EUA, Japão e Austrália. 
ANT: Qual a expectativa do turismo com os Jogos Olímpicos e Paralímpicos?
AT: O Brasil deve receber até 500 mil turistas estrangeiros no período dos jogos Olímpicos e Paralímpicos. É importante ressaltar que, para além da atração de turistas internacionais, os megaeventos expõem o Brasil para o mercado mundial. As competições acabam, mas o ganho de imagem permanece. Temos de lembrar que teremos, de acordo com o Comitê Olímpico Internacional, 25 mil profissionais de mídia projetando imagens do Brasil para todo o mundo. 
ANT: Essa expectativa inclui o incremento que pode ser gerado com a isenção de vistos para Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália? 
AT: Sim. De acordo com a Organização Mundial do Turismo, a facilitação de viagens pode gerar um aumento de até 20% no fluxo entre os destinos. Se fizermos as contas, a isenção de visto para essas quatro nacionalidades pode gerar um acréscimo aproximado de 75 mil turistas internacionais e a injeção de US$ 80 milhões na economia brasileira. 
ANT: Os ganhos com os megaeventos, ficarão restritos ao Rio de Janeiro? 
AT: O desafio do governo federal é nacionalizar o evento. Temos no revezamento da tocha a principal oportunidade para projetar destinos de todas as regiões e estados brasileiros para o mundo. A chama olímpica irá percorrer 20 mil quilômetros por estradas e ruas brasileiras e mais 10 mil milhas aéreas. Nesse roteiro, que será transmitido para todo o planeta, mais de 300 cidades irão revelar sua gastronomia, cultura e belezas naturais. 
ANT: A Olimpíada encerra um ciclo de megaeventos. E depois, quais as ações previstas para manter o turismo aquecido e o Brasil entre os destinos desejados no mundo?
AT: A exemplo do que ocorreu na Espanha, em Portugal e até nos Estados Unidos, o turismo tem tudo para ajudar o Brasil a fazer frente à crise econômica. Para isso temos enfrentado os principais gargalos do setor: como qualificação, infraestrutura e sinalização. Atualmente 4,3 mil municípios são beneficiados com obras de infraestrutura turística, num valor total de quase R$ 9 bilhões. Mas é preciso mais. Temos de enfrentar gargalos históricos do setor, melhorar o ambiente de negócios no país para permitir que o mercado desenvolva todas as potencialidades do setor. Nesse sentido, o ex-ministro Henrique Eduardo Alves apresentou à Casa Civil um projeto de lei que cria áreas especiais de interesse turístico, locais com licenciamento diferenciado e crédito facilitado para o investidor. Os marcos regulatórios do setor como a própria Lei Geral do Turismo também precisam ser atualizados. Só assim conseguiremos aproveitar todas as nossas vantagens e gerar emprego e renda. 
ANT: Mesmo no ano da Copa Mundo, o Brasil recebeu menos de 6,5 milhões de turistas internacionais e faturou menos de US$ 7 bilhões com o setor. Os dados não são pequenos diante das potencialidades do país?
AT: Sim, com certeza. Os valores são irrisórios perto do nosso potencial. O México, por exemplo, fatura US$ 17 bilhões com o turismo, sendo que Cancun, responde por US$ 11 bilhões, mais que o Brasil. Para conseguirmos alavancar tanto o quantitativo de turistas que recebemos quanto o montante deixado pelo visitante internacional, temos de olhar o setor de turismo com mais atenção. Ampliar os investimentos em promoção internacional para aumentar a vida útil da mídia espontânea conquistada na Olimpíada e colocar em definitivo o Brasil na lista de desejos dos principais emissores de turistas do mundo. Para usar novamente o exemplo do México, o investimento em promoção internacional daquele país é de US$ 490 milhões, enquanto o Brasil destina menos de US$ 20 milhões para a mesma finalidade. É preciso entender que a promoção internacional é um investimento, não gasto. Tem diversos estudos que indicam que para cada US$ 1 destinado para divulgar determinado destino outros US$ 4 retornam para ele. 
Foto: Paulino Menezes/Ascom

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Dia da Terra é Comemorado nesta sexta-feira, 22 de abril

"Para celebrar a data, países assinam acordo para desacelerar o aquecimento global"

Assim como precisamos cuidar de nossa casa, precisamos dar atenção especial ao nosso planeta Terra, onde habitamos. Ele está doente, pede por ajuda desesperadamente e seus habitantes continuam a ignorar seu apelo. Para tentar lembrar da importância do globo terrestre é que o dia 22 de abril foi instituído como sendo o "Dia da Terra".
E é nesta sexta-feira, 22, que a Organização das Nações Unidas (ONU) espera receber a maior quantidade de assinaturas de chefes de estado para um acordo mundial em um único dia. Em Nova Iorque (EUA), um total de 165 países devem firmar o compromisso de realizar grandes esforços no sentido de reduzir a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera terrestre, a adoção de matrizes energéticas mais limpas e o reflorestamento de áreas verdes desmatadas. Para que as metas estipuladas se tornem lei, o governo de cada país deverá articular a aprovação das regras junto aos seus parlamentos.
São inúmeros os prejuízos causados pelo aquecimento da Terra. Entre eles temos o derretimento das calotas polares, que por consequência causa o avanço do nível do mar, e o número de áreas desertas por causa da falta de chuva e do calor extremo, só cresce. Os cientistas dizem que o planeta já esquentou 1 grau (na escala celsius) até agora. Pode parecer pouco, mas é suficiente para desequilibrar a natureza.
A meta da ONU é que as nações se unam para que, ao fim deste século,  a temperatura do planeta Terra suba, no máximo, 1,5ºC em relação ao fim do século XIX.
A presidente Dilma Rousseff, presente ao evento afirmou que as metas do Brasil até 2030 são: reduzir em 43% a emissão de gases do efeito estufa; zerar o desmatamento na Amazônia; reflorestar 12 milhões de hectares de florestas e 15 milhões de hectares de pastagens degradadas; integrar 5 milhões de hectares na relação lavoura-pecuária-florestas; e adotar 45% de energias renováveis na matriz energética.
Doodle do Google
Para não deixar a data passar em branco, o Google preparou uma série de doodles (desenhos) representando a natureza e sua biodiversidade.
Os doodles estão sendo exibidos no buscador do Google  em centenas de países, e em outros serviços mundiais da companhia, como no assistente pessoal Google Now e no navegador de internet Google Chrome.
fotos: divulgação

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Observatório de Turismo do RS apresenta o posicionamento dos destinos turísticos ofertados no mercado

“O objetivo do estudo é monitorar o posicionamento dos destinos turísticos gaúchos no mercado nacional”
Dando continuidade a seu trabalho pioneiro o Observatório de Turismo do Rio Grande do Sul apresentou os destinos turísticos gaúchos ofertados pelas principais Operadoras Turísticas do Brasil. A coleta é realizada todo dia 09 de cada mês. A análise do estudo contemplou 11 municípios ofertados, representando 2,3% dos regionalizados presentes em cinco regiões turísticas.
O mês de abril apresentou um aumento na oferta total dos municípios se comparado aos dados do mesmo mês do ano anterior.
O monitoramento do Observatório do Turismo iniciou em setembro de 2014, e mostrou que dos 472 municípios regionalizados gaúchos, 16 aparecem como opções nas principais operadoras do país, representando apenas 3,39% do total.
A coleta de dados e elaboração foi feita pela estagiária graduanda no curso de Turismo da Estácio Rio Grande do Sul, com supervisão da coordenadora do Observatório,  Marcia Merllo.

Abaixo o relatório apresentado pelo Observatório de Turismo do RS:

  Destinos Turísticos Gaúchos Ofertados pelas principais Operadoras Turísticas Brasileiras – abril/2016

O Observatório de Turismo do Rio Grande do Sul monitora quais os municípios gaúchos estão sendo ofertados pelas 26 principais Operadoras Turísticas do Brasil (em relação ao seu faturamento, segundo a Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo-PACET, da Fundação Getúlio Vargas – FGV, em 2014 e conforme critérios constantes no Plano de Marketing do Turismo do Rio Grande do Sul 2012/2015 - SETUR), tendo como fonte as suas páginas oficiais na internet. A coleta é realizada todo dia 09 de cada mês. Mesmo quando o pacote refere-se às regiões turísticas, observamos pontualmente quais municípios estão contemplados nele. Levamos em conta sempre o período atual (mês), de análise, e os doze meses anteriores. O objetivo desse estudo é monitorar o posicionamento dos destinos turísticos gaúchos no mercado nacional, oferecendo aos municípios subsídios para a gestão do processo de comercialização. Vale dizer, entretanto, que não significa que estas operadoras são as que mais comercializam o RS, pois estamos tratando apenas da oferta de produtos e não necessariamente da aquisição dos mesmos.
Análise do presente estudo contempla 11 municípios ofertados, o que representa 2,3% dos regionalizados (diminuição de 18% em relação a março). Estes municípios estão presentes em cinco regiões turísticas (20% do total).

A representatividade das Regiões Turísticas no mês de Abril/2016 
Em Abril de 2016, no que se refere às operadoras, a tabela a seguir mostra o número de vezes que cada município foi ofertado: 
Nota: os municípios que não foram ofertados e aparecem com 0 (zero) no quadro acima, foram incluídos porque aparecem na série histórica.

Comparação mês anterior

Comparação Abril 2015 e Abril 2016
Abaixo, é possível visualizar o número de vezes que cada região turística foi ofertada em abril de 2016 em comparação a abril de 2015, apenas ressaltando que Porto Alegre, por ser capital, aparece individualmente como município e não como região:
Neste mês, tivemos um aumento de 3,49% na oferta total dos municípios se comparado aos dados do mesmo mês do ano anterior.

Série Histórica
Considerando os 472 municípios regionalizados gaúchos, apenas 16 aparecem (desde o início da coleta deste tipo de dado pelo Observatório, em setembro/14) como opções nas principais operadoras do país, o que representa 3,39% do total.

Abaixo, segue percentual de participação de cada região turística no total de ofertas pelas operadoras, no período de abril/2015 a abril/2016: 

Coleta de Dados e Elaboração:
Luana Gomes
Estagiária graduanda no curso de Turismo da Estácio Rio Grande do Sul – luana-gomes@turismo.rs.gov.br.

Supervisão:
Marcia Colao Merllo
Turismóloga e Coordenadora do Observatório de Turismo do Rio Grande do Sul l – observatorio@setel.rs.gov.br·.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Novo presidente da Embratur é empossado


O sergipano Marcos Sales é o novo presidente do Instituto. Além dele, mais dois diretores assumiram cargos nesta quinta-feira
 
Marcos Sales, assumiu hoje(14) a presidência do Instituto Brasileiro de Turismo (EMBRATUR). O órgão é o responsável pela promoção internacional do Brasil como destino turístico.
Durante a sua cerimônia de posse, o novo presidente garantiu a continuidade das ações já planejadas pela Embratur. “Com a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, vamos unir forças para garantir um trabalho de maximização na divulgação das regiões, da natureza e dos demais atrativos turísticos”.
O novo presidente comentou ainda que o principal objetivo de sua gestão será fortalecer o Instituto, que completará 50 anos em 2016, bem como projetar com sucesso o País. “Agradeço a recepção de todo o quadro da Embratur e espero poder conseguir dar continuidade ao trabalho executado por essa engajada equipe”, enfatizou Sales.
Além de Marcos Sales, tomaram posse o novo diretor de Inteligência Competitiva e Promoção Turística, José Antônio Parente, e o diretor de Gestão Interna, Leonardo Dias.
 O novo presidente
Marcos Antonio Moura Sales é graduado em Engenharia Civil e pós-graduado em Gerenciamento de Projetos e em Tecnologia da Informação. Foi secretário-adjunto da Casa Civil e chefe do Gabinete de Gestão Governamental do Estado de Sergipe. Tem experiência de mais de 29 anos na Telebrás/Telemar e na DBA Engenharia de Sistemas.
foto: divulgação Embratur

terça-feira, 12 de abril de 2016

Prazo para atualização do Mapa do Turismo termina dia 30

 "Comitê Executivo é criado com objetivo de auxiliar o trabalho de definição do mapa"

Por meio de uma portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU), nesta segunda-feira (11), o Programa de Regionalização do Ministério do Turismo formalizou a criação do Comitê Executivo que terá a finalidade de deliberar sobre temas relevantes do setor a partir de estudos em tendência e demandas.
Serão designados para compor o Comitê um titular e um suplente do Gabinete do Ministro, Secretaria-Executiva, Secretaria Nacional de Estruturação do Turismo, Secretaria Nacional de Qualificação e Promoção do Turismo e Embratur.
O Mapa do Turismo Brasileiro é composto, atualmente, por 3.345 municípios e 303 regiões turísticas.
Para o Diretor do Departamento de Ordenamento do Turismo, Rogério Cóser.  “O Mapa é o instrumento instituído no âmbito do Programa de Regionalização do Turismo que orienta e norteia a atuação do Ministério do Turismo no desenvolvimento das políticas públicas. Trata-se de um recorte territorial que norteará e subsidiará as áreas prioritárias que devem ser trabalhadas pelo Ministério do Turismo”.
A quinta edição do mapa, que define o objetivo das políticas a serem desenvolvidas e implementadas pela pasta, deverá ser lançada ainda neste semestre. Para isso, os estados terão até 30 de abril para apresentar propostas de atualização do mapa em suas regiões.
MAPA TURÍSTICO 
Para a composição do mapa, MTur e órgãos estaduais de turismo estabeleceram requisitos mínimos, a serem atendidos por regiões turísticas e municípios, a partir do preenchimento de um sistema desenvolvido pela Diretoria de Gestão e Planejamento Estratégico do ministério (sistema.mapa.turismo.gov.br).
fonte: MTur

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Aberto prazo para recebimento de propostas no SICONV

"Interessados devem submeter  projetos até 14 de abril"

O Sistema de Convênios do Governo Federal (Siconv) estará aberto até a próxima quinta-feira, 14 de abril, para receber propostas de projetos para infraestrutura turística. O Ministério do Turismo receberá propostas com valores a partir de R$ 250 mil, que contemplam sinalização turística, construção de pórticos, de estradas, ferrovias, pontes, túneis, viadutos, orlas, terminais rodoviários, museus, centros de convenções, centros de apoio ao turista, centros de qualificação de mão de obra, despoluição de praias, saneamento básico, entre outros.
No momento da inclusão da proposta no sistema, o órgão que estiver pleiteando o recurso deverá escolher a opção “enviar para análise”. A proposta só será encaminhada e armazenada no sistema após a escolha desta opção.
Para tirar qualquer dúvida referente ao processo, é importante consultar a Portaria 112, que orienta os candidatos sobre os tipos de projetos e a forma de apresentá-los. Documentos e orientações para o cadastramento da proposta estão disponíveis na aba “Anexos” do programa 5400020160003, no site do Siconv. O processo de envio de propostas teve início na última quarta-feira (06).
foto: MTur

Bariloche quer atrair estudantes brasileiros

“A ideia é levar os estudantes  para comemorar sua formatura lá”
Bariloche é um destino tradicional entre os argentinos.  Principalmente entre os jovens.  É lá o destino número um para comemoração de formaturas.  São cerca de 120 mil jovens argentinos por ano comemorando, contra aproximadamente 25 mil jovens de outros países. Destes, a maioria são brasileiros.
Cerca de 30 mil brasileiros visitam Bariloche anualmente.  São jovens formandos, famílias e viajantes em busca de descanso ou aventura. A cidade oferece atrações em todas as estações mas a grande maioria dos viajantes brasileiros preferem o inverno.
A alta temporada, começa em julho e vai até o dia 10 de outubro.  Ao todo, a cidade recebe cerca de 1 milhão de turistas por ano.  Desses, 300 mil no inverno.
Seu parque hoteleiro oferece opções para todos os gostos e bolsos. A gastronomia é muito forte na região. Bariloche oferece uma variedade de restaurantes e lugares para comer. Pizzarias, churrasqueiras, cozinha europeia e pratos tradicionais. Chocolates, roupas de lã, alimentos defumados, doces e artesanato em madeira são alguns dos produtos mais procurados para compras. 
A cidade tem muitas atrações de esportes radicais, além do ski e snowboard, que só são possíveis no inverno.Durante a primavera acontecem vários campeonatos mundiais, como o de Montain Bike.  
As festas e boates são sempre muito procuradas e para isso a cidade desenvolveu um sistema de organização que permite que os jovens se divirtam bastante, mas sempre com muita responsabilidade e segurança. 
A visita da Família Obama
A recente visita do Presidente dos Estados Unidos, Barak Obama, promete impulsionar o destino turístico, colocando a cidade novamente no mercado turístico americano e europeu.
Obama e sua família se hospedaram no hotel Llao Llao, encravado entre montanhas, florestas e lagos.  Aliás, o que não é nada incomum por lá.  Quase todos os hotéis possuem vistas maravilhosas.  
A visita do Presidente Americano foi um motor de promoção que a cidade estava necessitando.
A erupção do vulcão Puyehue, no Chile, cobriu a cidade de cinzas vulcânicas, provocando uma grande queda no número de turistas naquele ano.
Somente em 2012, Bariloche voltou a ter a preferência dos jovens formandos argentinos. Agora a cidade quer conquistar o formandos brasileiros como destino. Atrações não faltam, para conseguir seu objetivo. 
fotos: divulgação

quinta-feira, 31 de março de 2016

Apresentado o Estudo do Impacto Econômico de Viagens e Turismo da World Travel and Tourism

O Observatório de Turismo do RS enviou aos integrantes da Câmara Temática Estudos e Pesquisas  o conteúdo resumido da publicação   “Travel and Tourism Economic Impact 2016” da World Travel and Tourism.
O estudo apresenta os dados, contribuições e desempenho do “Impacto Econômico das Viagens e Turismo referente ao ano de 2015, as perspectivas para 2016 finalizando com as perspectivas de longo prazo para os próximos 10 anos, que aponta que a Tailândia até 2026, passará para o segundo colocado em termos de exportação de visitantes, passando a China e a Espanha.
Impacto Econômico de Viagens e Turismo: 
Atualização Anual – 2016
Dados Principais:
· Em 2015, Viagens e Turismo contribuíram com um total de US$7.2 trilhões para o PIB mundial, representando 9,8% do PIB total.
· O setor manteve 24 milhões de empregos, ou 1 de 11 empregos no mundo.
· Viagens e Turismo cresceram 3,1% em 2015 - o 6º ano consecutivo de crescimento positivo para o setor.
· A contribuição do setor para o PIB está estimada em um crescimento de 3,3% em 2016.
· Viagens e Turismo irá superar a economia global ao longo da próxima década, crescendo a uma taxa média de 4% ao ano nós próximo 10 anos. 

Contribuições 2015:
· A contribuição de Viagens e Turismo para o PIB e empregos em 2015 foi de US$2.2 trilhões (valores de 2015) e 108 milhões de empregos, respectivamente.
· Analisando os impactos mais amplos, incluindo contribuições indiretas e induzidas, a contribuição total de Viagens e Turismo para a economia global em 2015 foi de US$7.2 trilhões (valores de 2015), o que equivale a 9,8% do PIB total. Em termos de empregos, em 2015 Viagens e Turismo manteve 284 milhões de empregos, ou 1 de 11 empregos no mundo.
· 2.5 milhões de novos empregos foram gerados diretamente no setor em 2015, aumentando o número de empregos diretos para 108 milhões. No total, 7.2 milhões de novos empregos foram criados como resultados diretos, indiretos ou induzidos pelo setor.
· A contribuição total de Viagens e Turismo para os empregos cresceu 2.6% em 2015, enquanto a contribuição total do PIB cresceu 3.1% - crescimento mais amplo que a economia global (2.3%) pelo 5º ano consecutivo.
· Em termos de crescimento do PIB, o setor de Viagens e Turismo superou o crescimento de outros setores majoritários em 2015, incluindo o de manufaturas e varejo. Em termos de empregos gerados, Viagens e Turismo superou vários outros setores da indústria em 2015, incluindo serviços financeiros, educação e saúde.
· Em nível nacional, o PIB direto de Viagens e Turismo cresceu acima da economia – em 127 de 184 países abrangidos pela Pesquisa de Impacto Econômico em 2015. Exemplos de economias onde Viagens e Turismo mais notadamente superaram a economia em 2015 incluem Islândia, Japão, México, Nova Zelândia, Qatar, Arábia Saudita, Tailândia e Uganda.
· A demanda constante por Viagens e Turismo, juntamente com setores que têm a habilidade para consistentemente superar a economia e serem resilientes aos choques, continuam a destacar a importância significativa e o valor do setor como chave para o desenvolvimento econômico e criação de empregos no mundo. 
Desempenho 2015
· Apesar de continuar a ultrapassar a economia global em 2015, o crescimento do PIB direto de Viagens e Turismo foi mais modesto que em cada um dos últimos 4 anos, registrando crescimento de 3.7%. Em partes, devido ao fraco crescimento esperado da economia global, com o crescimento do PIB em 2015 agora registrados em 2.3%.
· Não obstante, uma série de imprevistos não econômicos tiveram impactos prejudiciais na performance de Viagens e Turismo. Especificamente, 2015 foi marcado por grandes ataques terroristas em países que incluem Egito, França, Indonésia, Quênia, Nigéria, Tailândia e Tunísia, que abalaram a confiança nas viagens a nível mundial bem como a esses destinos. Em adição, a proibição de voos da Rússia para o Egito e Turquia (ainda que na última parte do ano), e o surto de MERS (Síndrome Respiratória do Oriente Médio) na Coréia do Sul impactaram negativamente a desempenho desses destinos em 2015.
· Mais além, Macau, que foi a 4ª maior economia em gastos globais em 2014, performou um ano bastante enfraquecido em 2015. As repressões à corrupção e lavagem de dinheiro na China, e a crescente competição de outros cassinos na Ásia contribuíram para a queda de quase um terço na entrada de gastos com Viagens e Turismo. Outros destinos asiáticos apresentaram contrações na entrada de gasto com Viagens e Turismo Internacionais e contribuíram assim, para a desaceleração nos Gastos Internacionais com Viagens e Turismo incluindo Hong Kong, Malásia e Singapura.
· Como consequência desses fatores, a chave para o desenvolvimento em 2015, rompendo a tendência observada por grande parte da última década, é o enfoque a Viagens e Turismo Doméstico onde o crescimento dos gastos foi de 2,9%, ultrapassando o crescimento dos Gastos com Viagens e Turismo (2,4%).
· Mesmo com a expectativa do baixo crescimento esperado do PIB das Viagens e Turismo em 2015, vários outros indicadores refletiram a forte performance de Viagens e Turismo em 2015. O desempenho dos Hotéis foi forte, com altas taxas de ocupação, taxas médias diárias e receita por quarto disponível indicando forte ano para todas as regiões do mundo, com exceção do Pacífico Asiático e Oriente Médio. O tráfego de passageiros aéreos globais cresceu até 6.5% em 2015 como um todo - o ritmo mais rápido desde a crise financeira global que repercutiu em 2010 e bem acima da média de crescimento anual de 10 anos de 5.5%. Contribuíram para esse forte crescimento as baixas taxas aéreas - caíram aproximadamente 5% em 2014 devido, em grande parte ao declínio no preço do petróleo. A chegada de passageiros internacionais cresceu até 4.4% em 2015, um pouco acima do resultado de 2014 de 4.2%, de acordo com a UNWTO. Porém, a pressão para baixo da média foi identificada na exportação de visitantes pelo mundo chegando a 2.4% em 2015 se comparada a 4.0%, em 2014.
· Todas as sub-regiões do mundo vivenciaram crescimento no total do PIB de Viagens e Turismo em 2015. O Sudeste Asiático experimentando o maior crescimento de 7,9%, à frente da Ásia do Sul (7,4%). Eles são seguidos pelo Oriente (5,9%), Caribe (5,1%), África Subsaariana (3,3%), América do Norte (3,1%), Europa (2,5%), Nordeste da Ásia (2,1%), América Latina (1,5%) e Norte de África (1,4%).
· Durante a última década, a Ásia tradicionalmente tem apresentado o mais rápido crescimento em termos mundiais na contribuição da região do PIB em Viagens e Turismo. Entretanto, em 2015 o crescimento desacelerou consideravelmente para 3.7% de 6.7% em 2014. Isto foi primariamente devido à fragilidade no nordeste da Ásia, notavelmente em Macau, bem como Hong Kong, Taiwan e Coreia do Sul. A fragilidade do nordeste da Ásia foi, apesar do crescimento espetacular na saída de despesas turísticas da China em 2015, atingindo em 67% para o ano de Setembro de 2015 em termos nominais de dólares. As chegadas internacionais do Japão cresceram 47% em 2015, com as receitas internacionais subindo 36% em termos nominais de dólares. Em contrapartida, os turistas chineses parecem estar demostrando uma preferência para viajar fora da região especialmente onde o visto foi facilitado. A Europa tem visivelmente se beneficiada com o forte número de visitantes chineses, os principais destinos são o Reino Unido, a Alemanha, ao lado de outros destinos emergentes, como a Islândia. Da mesma forma, na Oceania, Austrália e Nova Zelândia têm continuado a apresentar um forte crescimento no recebimento de turistas chineses.
Perspectivas para 2016:
· Houve uma redução nas expectativas para o crescimento do PIB direto do setor de Viagens e Turismo para 2016, em comparação com a previsão relatada em 2015. Espera-se agora crescer 3,3%. Estando de acordo com revisões macroeconômicas (o crescimento do PIB mundial previsto para 2016 reduziu de 3,1%, no ano passado para 2,8% com as recentes previsões). Apesar dessa baixa, o crescimento do setor de Viagens e turismo ainda é esperado que ultrapassasse o crescimento econômico global pelo sexto ano consecutivo.
· O crescimento em 2016 de 3,3%, em comparação com 2,8% de 2015, será sustentado por melhoras nas finanças domésticas, ajudado pelos preços mais baixos do petróleo em mais de uma década. Espera-se que esses preços persistam ao longo de 2016, e juntamente com tarifas aéreas mais baixas, irá apoiar o crescimento contínuo de viagens internacionais. No entanto, enquanto a evolução dos preços do óleo deve ser positivo a um nível global, para o setor de Viagens & Turismo, em alguns países exportadores de petróleo, os investimento das empresas, os gastos do governo e o emprego no setor de extração têm apresentado retração. Isto levou a volatilidade nos mercados e mais fraco desempenho econômico nestes países, no curto prazo que irá refletir no setor de Viagens & Turismo como um todo. Isto tem posto em questão o paradoxo de saber se os preços baixos do petróleo são bons ou ruins para a economia global. No entanto, em médio prazo, preços mais baixos do petróleo devem ter um claro impacto positivo sobre a economia mundial, e, por extensão, para o setor de Viagens & Turismo, uma vez que os negócios e os consumidores se adaptam ao ambiente de menor preço no petróleo.
· Para todos os componentes principais de Viagens & Turismo são esperados registrar um crescimento mais rápido em 2016 do que em 2015. O investimento deverá crescer 4,7% em 2016, enquanto Viagens e Turismo nacional e internacional deverão crescer 3,3% e 3,0%, respectivamente. O crescimento das despesas de Viagens e Turismo Domésticas é novamente esperado que reverta a tendência de longo prazo, ultrapassando gastos internacionais em 2016, antes do crescimento da despesa internacional que novamente irá exceder o crescimento da despesa doméstica a partir de 2018.
· A força do dólar em relação a outras moedas vai continuar a influenciar as tendências de viagem em 2016. Os EUA, e outras economias com moedas atreladas ao dólar norte-americano, incluindo destinos como Hong Kong, Qatar, Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos, permanecem como destinos turísticos relativamente mais caros, entretanto o poder de compra internacional de seus moradores é ampliado. Os principais mercados de destino para viajantes dos EUA, incluindo o resto da América e Europa, vão continuar a desfrutar o maior benefício como turistas ao procurarem as opções de viagem mais acessíveis.
· Para todas as regiões é esperado um crescimento direto do PIB de Viagens e Turismo em 2016, com exceção da América Latina (-0,5%). O Brasil, que é a maior economia da região, respondendo por cerca de metade do PIB de Viagens e Turismo da América Latina, é esperado que continuasse a lutar contra problemas estruturais, e reduzir as perspectivas para a região como um todo. Contudo, a fraca perspectiva do Brasil torna melhor as perspectivas para destinos como Chile e Colômbia, onde é esperado crescimento robusto em 2016.
Perspectivas de longo prazo 2016 -2026
· O setor de Viagens & Turismo deverá crescer, em termos de contribuição para o PIB, em média 4% por ano nos próximos dez anos, continuando a superar a economia global ao longo do período da previsão. A divergência de crescimento do PIB entre toda a economia e o crescimento direto entre Viagens e Turismo deverá aumentar para 1,4 pontos percentuais nos últimos anos, devido aos componentes de Viagens & Turismo continuarem a crescer mais rapidamente, em contrapartida aos termos macroeconômicos, entre os outros setores.
· Em 2026, Viagens e Turismo é esperado manter 370 milhões de empregos em nível mundial, o que equivalerá a 1 em 9 de todos os empregos no mundo.
· O Sul da Ásia, por alguma distância, será a sub-região que mais crescerá no crescimento total do PIB de Viagens e Turismo em longo prazo para 2026 (7,1%), assim como a Índia (7,5%), que ultrapassará a China (7,0%). A próxima camada de sub-regiões, com crescimento de 4% a 6% no total do PIB de Viagens e Turismo, incluem o Sudeste da Ásia (5,8%), seguido pelo Nordeste da Ásia (5,6%), África Subsaariana (5,2%), Oriente Médio (4,9%) e Norte da África (4,2%). Enquanto isso, o crescimento na América Latina (3,7%), América do Norte (3,5%), o Caribe (3,4%) e na Europa (2,8%) é esperado estar abaixo da média mundial de 4% ao ano.
· Algumas destas taxas de crescimento regionais devem, no entanto, serem vistas no contexto do desempenho passado. A arrecadação do PIB total de Viagens & Turismo do Norte de África, por exemplo - O crescimento do PIB teve em média crescimento de 2,8% entre 2010 e 2015. Em 2026, o total do PIB de Viagens e Turismo da África só será 33% maior em relação aos níveis de 2010, em comparação com o crescimento no período de 178% para o Sudeste Asiático.
· O mais rápido crescimento dos países do G20 para o PIB total de Viagens e Turismo até 2026 será na China, Índia, Indonésia, México e África do Sul. Entre as economias menores não-G20 estão, o Quirguistão, Myanmar, Tanzânia, Vietnam e Zâmbia em que se espera mostrar o mais forte crescimento.
· De acordo com as previsões do ano passado, para a China é esperado que o crescimento ultrapasse o dos EUA em níveis de investimento no setor de Viagens e Turismo até o final do período de previsão - mas permanecendo atrás dos EUA em termos de arrecadação do PIB total de Viagens e turismo, de arrecadação do PIB direto, de gastos domésticos e na exportação de visitantes.
· A previsão de forte crescimento para a Índia irá impulsioná-la para o Top dez de Viagens e Turismo até 2026, passando de 12º em 2015 até a 7 º posição até 2026, em termos de arrecadação do PIB de Viagens e Turismo. Para outros países espera-se que executem movimentos perceptíveis até a tabela classificativa global do PIB de Viagens & Turismo em que incluem Myanmar, Namíbia, Tanzânia, Uganda, Vietnã e Zâmbia.
· Até 2026, a Tailândia passará para o segundo colocado em termos de exportação de visitantes, passando a China e a Espanha.
· China, EUA, Alemanha e Reino Unido permanecerão os quatro maiores mercados até 2026 em termos de gastos no exterior. Índia, Indonésia e Singapura farão movimentos notáveis no quadro classificatório em níveis de gastos no exterior.
Fonte: Travel and Tourism Economic Impact 2016 
fotos divulgação

segunda-feira, 28 de março de 2016

Ministro do Turismo pede exoneração

O ministro Henrique Eduardo Alves, entregou nesta segunda-feira (28) o cargo de ministro do Turismo, que ocupava desde 16 de abril de 2015. Confira a íntegra da carta enviada para a presidente da República, Dilma Rousseff.
fonte: Assessoria Imprensa do MTur

quinta-feira, 24 de março de 2016

Novas regras para seguro-viagem passam a valer no sábado

“Para seguradoras, viajantes agora terão mais benefícios e proteção” 
A partir deste sábado (26/3) entra em vigor as novas regras do seguro-viagem que foram propostas pela SUSEP (Superintendência de Seguros Privados) e já foram aprovadas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP).
Pela nova regulamentação, a cobertura médica do viajante brasileiro ao exterior vai ficar mais abrangente. Até aqui, o serviço, em sua maioria, era vendido como assistência de viagem, não efetivamente como seguro. Despesas de tratamentos médicos, hospitalares e odontológicos, inclusive para doenças crônicas e preexistentes, serão obrigatórias para viagens internacionais assim como internação, transporte para o hospital mais próximo e retorno do segurado para sua residência ou ponto inicial da viagem.
Agora o turista não precisa mais ir obrigatoriamente aos médicos e hospitais da rede credenciada do plano de seguro; ele pode ir ao local de sua preferência e ter a certeza de que vai receber o reembolso depois, dentro de sua faixa de cobertura.
Episódios de crise provocados por doenças crônicas e preexistentes passam também a ser incluídas no seguro. Não era incomum os contratos atribuírem um valor menor de cobertura para casos como esses.
O seguro para viagens ao exterior também vai ter de cobrir obrigatoriamente situações como transporte do corpo até o domicílio no caso de morte, o chamado regresso sanitário (que garante retorno especial ao país se o turista não tiver condições de voltar em voos regulares) e remoções e transferências para clínicas ou hospitais mais próximos.
O valor da apólice será equivalente aos gastos por episódio. A ampliação da cobertura não se aplica a viagens domésticas.
Com a mudança, as novas coberturas serão reguladas e fiscalizadas pela Susep, agência responsável pelo setor.
Apesar das vantagens, como as seguradoras estarão oferecendo produtos mais amplos, é possível que haja um aumento de preço.
O que muda para o turista
Mais Cobertura
Despesas médicas, hospitalares e odontológicas passam a ter cobertura de seguro (não mais de assistência, apenas); a Susep, ligada ao Ministério da Fazenda, passa a ser o órgão fiscalizador delas
Traslados Especiais
Traslado de corpo em caso de morte, “regresso sanitário” (em condições especiais) e a remoção e transferência médica também entram obrigatoriamente no seguro
Doenças Preexistentes
Crises provocadas por doenças crônicas e preexistentes devem ser incluídas na cobertura
Lá em Casa
A cobertura passa a ser válida até o retorno do segurado para casa, independentemente do tempo de seguro contratado
Só com Segurador
Seguros só poderão ser vendidos por corretores ou representantes das seguradoras
Mais caros?
As mudanças podem deixar os produtos mais caros –embora isso não seja consenso entre as empresas
fotos: divulgação