quinta-feira, 28 de abril de 2016

Turismo a 100 dias da Olimpíada

Preparativos, desafios e perspectivas dos megaeventos são o tema de entrevista com o ministro do Turismo
A 100 dias da Olimpíada, o recém-empossado ministro do Turismo, Alessandro Teixeira falou com a Agência de Notícias do Turismo. A entrevista abordou temas polêmicos como o eventual impacto da crise política e do surto de Zika Vírus às vésperas da Olimpíada e Paraolimpíada. O ministro aponta o turismo como uma alternativa para o Brasil retomar o desenvolvimento da economia. 
ANT: O Brasil está preparado para receber a Olimpíada e Paraolimpíada?
AT: Os governos federal, estadual e municipal do Rio de Janeiro têm se esforçado para organizar um evento memorável. Posso afirmar tranquilamente que o Brasil realizará um dos melhores jogos olímpicos de todos os tempos pela experiência acumulada em diversos eventos com públicos distintos. Estou falando da Rio+20, Jornada Mundial da Juventude, primeiro contato com o grande público do Papa Francisco, Copa do Mundo e a Fórmula 1, sendo as últimas duas edições das provas de automobilismo consideradas as mais bem organizadas de todo o campeonato numa eleição entre pilotos e equipes, um público altamente exigente.    
ANT: A instabilidade política do país e troca em importantes pastas ministeriais como o próprio Ministério do Turismo não prejudica a realização dos jogos?
AT: Os principais emissores do mundo já passaram por momentos de acomodação política e sabem que esse é um processo natural nas democracias. Realizamos a Copa das Confederações em meio a diversos protestos de grandes proporções e não registramos nenhuma ocorrência de destaque, nenhum incidente que maculasse a imagem do país. Pelo contrário, reforçamos a nossa reputação de país acolhedor, com uma cultura diversa e natureza extraordinária, reconhecida pelo Fórum Econômico Mundial como a número 1 do mundo. Em uma pesquisa feita na ocasião, 9 em cada 10 turistas aprovaram a experiência no Brasil.
Quanto à troca no comando do Ministério do Turismo, tenho certeza de que se houver algum impacto na realização de jogos, ele será positivo. Devemos lembrar que às vésperas da Copa do Mundo, a pasta ministerial passou das mãos dos ex-ministros Gastão Vieira para Vinicius Lages. O fato só comprova que o MTur tem um corpo técnico competente e uma agenda sólida, como pude comprovar nos primeiros contatos com os colaboradores. Chego para agregar. 
ANT: Como o senhor pretende ajudar contribuir para as preparações dos Jogos Olímpicos e o turismo? 
AT: Vim da área econômica. Nas presidências da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) e da Associação Mundial das Agências de Promoção de Investimentos tive um contato muito próximo com o setor produtivo. Nas secretarias-executivas do Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comércio (MDIC) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) também tive uma interlocução estreita com empresários de diversos setores. Acredito que o turismo tem muito a ganhar com a profissionalização da relação entre o mercado e o governo com foco na construção de um ambiente de negócios favorável para o investimento, se construirmos junto uma agenda de desenvolvimento econômico por meio do setor de viagens. Esse é o desafio e os Jogos Olímpicos nos darão um impulso especial para alcança-lo. 
ANT: Os surtos de Zika Vírus e, mais recentemente, H1N1, não afetam a Olimpíada e Paraolimpíada?
AT: O Ministério do Turismo, em conformidade com as orientações do Ministério da Saúde e das declarações e da Organização Mundial da Saúde (OMS), reitera que não há restrição de viagens para regiões com transmissão do vírus Zika. O Governo Federal, em parceria com estados e municípios, adotou diversas medidas que visam proteger não só os brasileiros, mas também os estrangeiros que vierem ao país para os jogos olímpicos. Cabe ressaltar que o período em que serão realizados os Jogos Olímpicos e Paralímpicos é considerado não endêmico para transmissão de doenças causadas pelo Aedes aegypti, como zika, dengue e chikungunya. Em 2015, agosto foi o mês com menor incidência de casos de dengue no país.
Para esclarecimento aos turistas, o Ministério do Turismo disponibiliza em sua página na internet informações sobre saúde do viajante. O conteúdo, disponível nos idiomas português, inglês, espanhol e francês é produzido e atualizado constantemente pelo Ministério da Saúde. As redes sociais da pasta também estão engajadas para levar mais informações sobre o assunto para os usuários, com produção de conteúdo próprio sobre o tema e compartilhamento de publicações do Ministério da Saúde. 
Para o combate ao H1N1, o governo federal está realizando uma grande campanha de vacinação gratuita. Serão imunizadas crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, idosos, profissionais da saúde, povos indígenas e pessoas portadoras de doenças crônicas ou outras doenças que comprometam a imunidade.
ANT: O que o Brasil tem feito para promover o megaevento, atrair mais turistas internacionais, estimular o turismo doméstico e otimizar o ganho do país com os jogos nesse contexto de recessão econômica que o país vive?
AT: Os megaeventos têm sido o principal mote da participação do Brasil nas maiores feiras de turismo do mundo e outros eventos internacionais desde 2015. O então Ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, participou de uma intensa agenda internacional com ações de relações públicas sempre com o objetivo de convidar agentes e operadores de viagem, autoridades e o público final para participar da Olimpíada e Paralimpíada 2016. O tema foi tratado em missões oficiais para os EUA, Croácia, Itália, Polônia e Rússia, Londres, Espanha, Portugal e França.  
Além disso, temos investido no relacionamento com a imprensa internacional para convidar o mundo a participar da Olimpíada e Paralimpíada 2016, por meio da mídia espontânea. Nesse sentido foram publicados artigos do ministro Henrique Eduardo Alves no Huffington Post nos EUA, El Pais – versão mundial e espanhola, e o Público, em Portugal. A Embratur também tem realizado press trips em parceria com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República, ações promocionais junto com o Ministério das Relações Exteriores nas embaixadas de países estratégicos e trabalha nas redes sociais para atrair o público final para o maior evento do mundo. A lógica que impera é fazer mais com menos, por isso o uso das redes sociais e da mídia espontânea. 
A próxima etapa inclui a divulgação de campanhas de marketing nos países beneficiados com a isenção de vistos de 1º de junho a 18 de setembro: Canadá, EUA, Japão e Austrália. 
ANT: Qual a expectativa do turismo com os Jogos Olímpicos e Paralímpicos?
AT: O Brasil deve receber até 500 mil turistas estrangeiros no período dos jogos Olímpicos e Paralímpicos. É importante ressaltar que, para além da atração de turistas internacionais, os megaeventos expõem o Brasil para o mercado mundial. As competições acabam, mas o ganho de imagem permanece. Temos de lembrar que teremos, de acordo com o Comitê Olímpico Internacional, 25 mil profissionais de mídia projetando imagens do Brasil para todo o mundo. 
ANT: Essa expectativa inclui o incremento que pode ser gerado com a isenção de vistos para Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália? 
AT: Sim. De acordo com a Organização Mundial do Turismo, a facilitação de viagens pode gerar um aumento de até 20% no fluxo entre os destinos. Se fizermos as contas, a isenção de visto para essas quatro nacionalidades pode gerar um acréscimo aproximado de 75 mil turistas internacionais e a injeção de US$ 80 milhões na economia brasileira. 
ANT: Os ganhos com os megaeventos, ficarão restritos ao Rio de Janeiro? 
AT: O desafio do governo federal é nacionalizar o evento. Temos no revezamento da tocha a principal oportunidade para projetar destinos de todas as regiões e estados brasileiros para o mundo. A chama olímpica irá percorrer 20 mil quilômetros por estradas e ruas brasileiras e mais 10 mil milhas aéreas. Nesse roteiro, que será transmitido para todo o planeta, mais de 300 cidades irão revelar sua gastronomia, cultura e belezas naturais. 
ANT: A Olimpíada encerra um ciclo de megaeventos. E depois, quais as ações previstas para manter o turismo aquecido e o Brasil entre os destinos desejados no mundo?
AT: A exemplo do que ocorreu na Espanha, em Portugal e até nos Estados Unidos, o turismo tem tudo para ajudar o Brasil a fazer frente à crise econômica. Para isso temos enfrentado os principais gargalos do setor: como qualificação, infraestrutura e sinalização. Atualmente 4,3 mil municípios são beneficiados com obras de infraestrutura turística, num valor total de quase R$ 9 bilhões. Mas é preciso mais. Temos de enfrentar gargalos históricos do setor, melhorar o ambiente de negócios no país para permitir que o mercado desenvolva todas as potencialidades do setor. Nesse sentido, o ex-ministro Henrique Eduardo Alves apresentou à Casa Civil um projeto de lei que cria áreas especiais de interesse turístico, locais com licenciamento diferenciado e crédito facilitado para o investidor. Os marcos regulatórios do setor como a própria Lei Geral do Turismo também precisam ser atualizados. Só assim conseguiremos aproveitar todas as nossas vantagens e gerar emprego e renda. 
ANT: Mesmo no ano da Copa Mundo, o Brasil recebeu menos de 6,5 milhões de turistas internacionais e faturou menos de US$ 7 bilhões com o setor. Os dados não são pequenos diante das potencialidades do país?
AT: Sim, com certeza. Os valores são irrisórios perto do nosso potencial. O México, por exemplo, fatura US$ 17 bilhões com o turismo, sendo que Cancun, responde por US$ 11 bilhões, mais que o Brasil. Para conseguirmos alavancar tanto o quantitativo de turistas que recebemos quanto o montante deixado pelo visitante internacional, temos de olhar o setor de turismo com mais atenção. Ampliar os investimentos em promoção internacional para aumentar a vida útil da mídia espontânea conquistada na Olimpíada e colocar em definitivo o Brasil na lista de desejos dos principais emissores de turistas do mundo. Para usar novamente o exemplo do México, o investimento em promoção internacional daquele país é de US$ 490 milhões, enquanto o Brasil destina menos de US$ 20 milhões para a mesma finalidade. É preciso entender que a promoção internacional é um investimento, não gasto. Tem diversos estudos que indicam que para cada US$ 1 destinado para divulgar determinado destino outros US$ 4 retornam para ele. 
Foto: Paulino Menezes/Ascom

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Dia da Terra é Comemorado nesta sexta-feira, 22 de abril

"Para celebrar a data, países assinam acordo para desacelerar o aquecimento global"

Assim como precisamos cuidar de nossa casa, precisamos dar atenção especial ao nosso planeta Terra, onde habitamos. Ele está doente, pede por ajuda desesperadamente e seus habitantes continuam a ignorar seu apelo. Para tentar lembrar da importância do globo terrestre é que o dia 22 de abril foi instituído como sendo o "Dia da Terra".
E é nesta sexta-feira, 22, que a Organização das Nações Unidas (ONU) espera receber a maior quantidade de assinaturas de chefes de estado para um acordo mundial em um único dia. Em Nova Iorque (EUA), um total de 165 países devem firmar o compromisso de realizar grandes esforços no sentido de reduzir a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera terrestre, a adoção de matrizes energéticas mais limpas e o reflorestamento de áreas verdes desmatadas. Para que as metas estipuladas se tornem lei, o governo de cada país deverá articular a aprovação das regras junto aos seus parlamentos.
São inúmeros os prejuízos causados pelo aquecimento da Terra. Entre eles temos o derretimento das calotas polares, que por consequência causa o avanço do nível do mar, e o número de áreas desertas por causa da falta de chuva e do calor extremo, só cresce. Os cientistas dizem que o planeta já esquentou 1 grau (na escala celsius) até agora. Pode parecer pouco, mas é suficiente para desequilibrar a natureza.
A meta da ONU é que as nações se unam para que, ao fim deste século,  a temperatura do planeta Terra suba, no máximo, 1,5ºC em relação ao fim do século XIX.
A presidente Dilma Rousseff, presente ao evento afirmou que as metas do Brasil até 2030 são: reduzir em 43% a emissão de gases do efeito estufa; zerar o desmatamento na Amazônia; reflorestar 12 milhões de hectares de florestas e 15 milhões de hectares de pastagens degradadas; integrar 5 milhões de hectares na relação lavoura-pecuária-florestas; e adotar 45% de energias renováveis na matriz energética.
Doodle do Google
Para não deixar a data passar em branco, o Google preparou uma série de doodles (desenhos) representando a natureza e sua biodiversidade.
Os doodles estão sendo exibidos no buscador do Google  em centenas de países, e em outros serviços mundiais da companhia, como no assistente pessoal Google Now e no navegador de internet Google Chrome.
fotos: divulgação

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Observatório de Turismo do RS apresenta o posicionamento dos destinos turísticos ofertados no mercado

“O objetivo do estudo é monitorar o posicionamento dos destinos turísticos gaúchos no mercado nacional”
Dando continuidade a seu trabalho pioneiro o Observatório de Turismo do Rio Grande do Sul apresentou os destinos turísticos gaúchos ofertados pelas principais Operadoras Turísticas do Brasil. A coleta é realizada todo dia 09 de cada mês. A análise do estudo contemplou 11 municípios ofertados, representando 2,3% dos regionalizados presentes em cinco regiões turísticas.
O mês de abril apresentou um aumento na oferta total dos municípios se comparado aos dados do mesmo mês do ano anterior.
O monitoramento do Observatório do Turismo iniciou em setembro de 2014, e mostrou que dos 472 municípios regionalizados gaúchos, 16 aparecem como opções nas principais operadoras do país, representando apenas 3,39% do total.
A coleta de dados e elaboração foi feita pela estagiária graduanda no curso de Turismo da Estácio Rio Grande do Sul, com supervisão da coordenadora do Observatório,  Marcia Merllo.

Abaixo o relatório apresentado pelo Observatório de Turismo do RS:

  Destinos Turísticos Gaúchos Ofertados pelas principais Operadoras Turísticas Brasileiras – abril/2016

O Observatório de Turismo do Rio Grande do Sul monitora quais os municípios gaúchos estão sendo ofertados pelas 26 principais Operadoras Turísticas do Brasil (em relação ao seu faturamento, segundo a Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo-PACET, da Fundação Getúlio Vargas – FGV, em 2014 e conforme critérios constantes no Plano de Marketing do Turismo do Rio Grande do Sul 2012/2015 - SETUR), tendo como fonte as suas páginas oficiais na internet. A coleta é realizada todo dia 09 de cada mês. Mesmo quando o pacote refere-se às regiões turísticas, observamos pontualmente quais municípios estão contemplados nele. Levamos em conta sempre o período atual (mês), de análise, e os doze meses anteriores. O objetivo desse estudo é monitorar o posicionamento dos destinos turísticos gaúchos no mercado nacional, oferecendo aos municípios subsídios para a gestão do processo de comercialização. Vale dizer, entretanto, que não significa que estas operadoras são as que mais comercializam o RS, pois estamos tratando apenas da oferta de produtos e não necessariamente da aquisição dos mesmos.
Análise do presente estudo contempla 11 municípios ofertados, o que representa 2,3% dos regionalizados (diminuição de 18% em relação a março). Estes municípios estão presentes em cinco regiões turísticas (20% do total).

A representatividade das Regiões Turísticas no mês de Abril/2016 
Em Abril de 2016, no que se refere às operadoras, a tabela a seguir mostra o número de vezes que cada município foi ofertado: 
Nota: os municípios que não foram ofertados e aparecem com 0 (zero) no quadro acima, foram incluídos porque aparecem na série histórica.

Comparação mês anterior

Comparação Abril 2015 e Abril 2016
Abaixo, é possível visualizar o número de vezes que cada região turística foi ofertada em abril de 2016 em comparação a abril de 2015, apenas ressaltando que Porto Alegre, por ser capital, aparece individualmente como município e não como região:
Neste mês, tivemos um aumento de 3,49% na oferta total dos municípios se comparado aos dados do mesmo mês do ano anterior.

Série Histórica
Considerando os 472 municípios regionalizados gaúchos, apenas 16 aparecem (desde o início da coleta deste tipo de dado pelo Observatório, em setembro/14) como opções nas principais operadoras do país, o que representa 3,39% do total.

Abaixo, segue percentual de participação de cada região turística no total de ofertas pelas operadoras, no período de abril/2015 a abril/2016: 

Coleta de Dados e Elaboração:
Luana Gomes
Estagiária graduanda no curso de Turismo da Estácio Rio Grande do Sul – luana-gomes@turismo.rs.gov.br.

Supervisão:
Marcia Colao Merllo
Turismóloga e Coordenadora do Observatório de Turismo do Rio Grande do Sul l – observatorio@setel.rs.gov.br·.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Novo presidente da Embratur é empossado


O sergipano Marcos Sales é o novo presidente do Instituto. Além dele, mais dois diretores assumiram cargos nesta quinta-feira
 
Marcos Sales, assumiu hoje(14) a presidência do Instituto Brasileiro de Turismo (EMBRATUR). O órgão é o responsável pela promoção internacional do Brasil como destino turístico.
Durante a sua cerimônia de posse, o novo presidente garantiu a continuidade das ações já planejadas pela Embratur. “Com a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, vamos unir forças para garantir um trabalho de maximização na divulgação das regiões, da natureza e dos demais atrativos turísticos”.
O novo presidente comentou ainda que o principal objetivo de sua gestão será fortalecer o Instituto, que completará 50 anos em 2016, bem como projetar com sucesso o País. “Agradeço a recepção de todo o quadro da Embratur e espero poder conseguir dar continuidade ao trabalho executado por essa engajada equipe”, enfatizou Sales.
Além de Marcos Sales, tomaram posse o novo diretor de Inteligência Competitiva e Promoção Turística, José Antônio Parente, e o diretor de Gestão Interna, Leonardo Dias.
 O novo presidente
Marcos Antonio Moura Sales é graduado em Engenharia Civil e pós-graduado em Gerenciamento de Projetos e em Tecnologia da Informação. Foi secretário-adjunto da Casa Civil e chefe do Gabinete de Gestão Governamental do Estado de Sergipe. Tem experiência de mais de 29 anos na Telebrás/Telemar e na DBA Engenharia de Sistemas.
foto: divulgação Embratur

terça-feira, 12 de abril de 2016

Prazo para atualização do Mapa do Turismo termina dia 30

 "Comitê Executivo é criado com objetivo de auxiliar o trabalho de definição do mapa"

Por meio de uma portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU), nesta segunda-feira (11), o Programa de Regionalização do Ministério do Turismo formalizou a criação do Comitê Executivo que terá a finalidade de deliberar sobre temas relevantes do setor a partir de estudos em tendência e demandas.
Serão designados para compor o Comitê um titular e um suplente do Gabinete do Ministro, Secretaria-Executiva, Secretaria Nacional de Estruturação do Turismo, Secretaria Nacional de Qualificação e Promoção do Turismo e Embratur.
O Mapa do Turismo Brasileiro é composto, atualmente, por 3.345 municípios e 303 regiões turísticas.
Para o Diretor do Departamento de Ordenamento do Turismo, Rogério Cóser.  “O Mapa é o instrumento instituído no âmbito do Programa de Regionalização do Turismo que orienta e norteia a atuação do Ministério do Turismo no desenvolvimento das políticas públicas. Trata-se de um recorte territorial que norteará e subsidiará as áreas prioritárias que devem ser trabalhadas pelo Ministério do Turismo”.
A quinta edição do mapa, que define o objetivo das políticas a serem desenvolvidas e implementadas pela pasta, deverá ser lançada ainda neste semestre. Para isso, os estados terão até 30 de abril para apresentar propostas de atualização do mapa em suas regiões.
MAPA TURÍSTICO 
Para a composição do mapa, MTur e órgãos estaduais de turismo estabeleceram requisitos mínimos, a serem atendidos por regiões turísticas e municípios, a partir do preenchimento de um sistema desenvolvido pela Diretoria de Gestão e Planejamento Estratégico do ministério (sistema.mapa.turismo.gov.br).
fonte: MTur

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Aberto prazo para recebimento de propostas no SICONV

"Interessados devem submeter  projetos até 14 de abril"

O Sistema de Convênios do Governo Federal (Siconv) estará aberto até a próxima quinta-feira, 14 de abril, para receber propostas de projetos para infraestrutura turística. O Ministério do Turismo receberá propostas com valores a partir de R$ 250 mil, que contemplam sinalização turística, construção de pórticos, de estradas, ferrovias, pontes, túneis, viadutos, orlas, terminais rodoviários, museus, centros de convenções, centros de apoio ao turista, centros de qualificação de mão de obra, despoluição de praias, saneamento básico, entre outros.
No momento da inclusão da proposta no sistema, o órgão que estiver pleiteando o recurso deverá escolher a opção “enviar para análise”. A proposta só será encaminhada e armazenada no sistema após a escolha desta opção.
Para tirar qualquer dúvida referente ao processo, é importante consultar a Portaria 112, que orienta os candidatos sobre os tipos de projetos e a forma de apresentá-los. Documentos e orientações para o cadastramento da proposta estão disponíveis na aba “Anexos” do programa 5400020160003, no site do Siconv. O processo de envio de propostas teve início na última quarta-feira (06).
foto: MTur

Bariloche quer atrair estudantes brasileiros

“A ideia é levar os estudantes  para comemorar sua formatura lá”
Bariloche é um destino tradicional entre os argentinos.  Principalmente entre os jovens.  É lá o destino número um para comemoração de formaturas.  São cerca de 120 mil jovens argentinos por ano comemorando, contra aproximadamente 25 mil jovens de outros países. Destes, a maioria são brasileiros.
Cerca de 30 mil brasileiros visitam Bariloche anualmente.  São jovens formandos, famílias e viajantes em busca de descanso ou aventura. A cidade oferece atrações em todas as estações mas a grande maioria dos viajantes brasileiros preferem o inverno.
A alta temporada, começa em julho e vai até o dia 10 de outubro.  Ao todo, a cidade recebe cerca de 1 milhão de turistas por ano.  Desses, 300 mil no inverno.
Seu parque hoteleiro oferece opções para todos os gostos e bolsos. A gastronomia é muito forte na região. Bariloche oferece uma variedade de restaurantes e lugares para comer. Pizzarias, churrasqueiras, cozinha europeia e pratos tradicionais. Chocolates, roupas de lã, alimentos defumados, doces e artesanato em madeira são alguns dos produtos mais procurados para compras. 
A cidade tem muitas atrações de esportes radicais, além do ski e snowboard, que só são possíveis no inverno.Durante a primavera acontecem vários campeonatos mundiais, como o de Montain Bike.  
As festas e boates são sempre muito procuradas e para isso a cidade desenvolveu um sistema de organização que permite que os jovens se divirtam bastante, mas sempre com muita responsabilidade e segurança. 
A visita da Família Obama
A recente visita do Presidente dos Estados Unidos, Barak Obama, promete impulsionar o destino turístico, colocando a cidade novamente no mercado turístico americano e europeu.
Obama e sua família se hospedaram no hotel Llao Llao, encravado entre montanhas, florestas e lagos.  Aliás, o que não é nada incomum por lá.  Quase todos os hotéis possuem vistas maravilhosas.  
A visita do Presidente Americano foi um motor de promoção que a cidade estava necessitando.
A erupção do vulcão Puyehue, no Chile, cobriu a cidade de cinzas vulcânicas, provocando uma grande queda no número de turistas naquele ano.
Somente em 2012, Bariloche voltou a ter a preferência dos jovens formandos argentinos. Agora a cidade quer conquistar o formandos brasileiros como destino. Atrações não faltam, para conseguir seu objetivo. 
fotos: divulgação